terça-feira, 25 de setembro de 2012

Eu, Brasileiro

Direto de cá, inicio com duas perguntas e uma única resposta: O que temos de melhor no Brasil? O que temos de pior no Brasil? Eu, Brasileiro!

Eu não tenho um pai,
Eu não tenho uma mãe,
Eu só quero ter paz,
Eu só quero ter pão.

Eu só tenho um dia
E serei despejado...
Queria ser como o passarinho,
Não planta, não colhe,
Mas a seu tempo se aquenta
No ninho que faz.

Eu, Brasileiro
Sem idade certa,
Sem assinatura na carteira,
Sem eira, nem beira...

terça-feira, 18 de setembro de 2012

O menino da bolacha, o cacique, o carteiro e o rego


Direto de cá, venho lhes contar uma triste história como várias outras que rondam a política nacional e internacional. Nos tempos da oligarquia (do grego "oligarkhía" cujo significado literal é “governo de poucos”) surgiu um menino oriundo das bolachas servidas nas escolas. O mesmo imaginou-se no trono do poder, conseguindo êxito logo no seu início. 
Pessoas que até então não pertenciam à chamada oligarquia resolveram que também poderiam governar. Surgindo, então, um curumim que por conta do poder conquistado tornou-se cacique.
O grande problema é que os mesmos que combatiam o governo de poucos, gostaram quando esses "poucos" passaram a ser eles. O menino da bolacha deixou o médico no seu lugar, enquanto o cacique pôs um carrasco no seu. Não terminaram seus mandatos porque queriam mais.
Sucedendo o médico, veio o carteiro que traiu seus antecessores e deixou de apoiar o médico passando para o lado do carrasco. Carrasco esse que hoje não está do lado do carteiro, mas anda de mãos dadas com o rego, que abominava tudo isso e não queria se misturar. Ou seja, o menino era amigo do médico que foi traído pelo carteiro em prol do carrasco posto pelo cacique que hoje não o apoia por causa desse rego. O que fazer então? Deposito meu voto em uma urna, no rego ou no esgoto? Parece que tanto faz...

Qualquer semelhança com fatos atuais de Teresa Cristina serão apenas mera coincidência.