quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Takanakuy

Direto de cá, pensando no que fazer na virada de ano, provavelmente tentar dormir, mas imaginando o que as pessoas em geral fazem nesse período. Alguns selecionam aquilo que vão comer: é lentilha, uva, porco (que fuça pra frente), nunca galinha (pois cisca pra trás). Pois eu como aquilo que tiver na mesa. Como pra me alimentar não pra trazer sorte. Sorte é ter o que comer.
Outros selecionam roupas de cores diferentes para vestir, cada uma com um significado diferente. Na dúvida fica pelado.

Há também aqueles que procuram saber como será o ano vindouro. Pois eu sei o que acontecerá, nem precisa de vidente. No próximo ano pessoas famosas morrerão (mas o maior número de mortos será de pessoas desconhecidas do grande público); No campeonato brasileiro times grandes lutarão contra o rebaixamento; seguindo no esporte, Barrichello não será campeão na F-1; surgirão novas bandas, principalmente vindas da Bahia, cantando coisas que não dizem nada; serão descobertas novas falcatruas feitas por nossos políticos... chega! Pra dizer mais, terão que pagar...

Mais o que há de mais estranho nesses dias acontece no Peru, mais precisamente na cidade de Cuzco. Um ritual chamado Takanakuy, que tem o objetivo de fazer com que as pessoas comecem o ano novo em paz. O festival consiste em convidar as pessoas a um acerto de contas por meio de socos e pontapés, tudo mediado por um juiz. Tudo acontece em tom de brincadeira, mas como se trata de um acerto de contas, algumas pessoas saem com pequenas lesões. Ao final de tudo a festa continua, claro, com muita música e danças.

Se alguém tiver algum problema comigo, lhes convido a ir a Cuzco. Topam?

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Sorria meu bem...

Direto de cá, estive me perguntando a respeito de algumas ações feitas por nós, seres humanos, e comecei a rir disso, pois não tinha algumas respostas. A propósito, para que serve o sorriso, o riso, a gargalhada? Por que é inevitável contê-la em alguns momentos?
Resolvi investigar e descobri algumas coisinhas.
Por exemplo:
Enquanto os sons da risada são emitidos, o ar sai dos pulmões a mais de 100 Km/h. Caramba! Que risada!

Segundo o escritor húngaro Arthur Kostler (1905-1983), o riso é um reflexo de luxo, que não possui utilidade biológica. Então pra quê perder tempo rindo?

Porém há quem diga que o riso é um dos responsáveis pelo sucesso da evolução do homem, pois era uma forma de comunicação. Portanto, você que ainda não evoluiu, caia na gargalhada, se comunique...

Outro dado interessante é a quantidade de risadas que damos por dia. Um adulto ri em média 20 vezes por dia, e as crianças até dez vezes mais. Posso até estar enganado, mas rimos muito mais que as crianças, pelo menos quando estamos perto delas. Mas, em geral as crianças tem muito mais motivos para rir, que nós adultos.

Porém, não importa o quão difícil seja rir em alguns momento. Sei que é difícil rir assistindo o "Zorra Total" e a "Praça é Nossa", mas sorria, mesmo sem motivo, não sei como mas faz bem, a vida é bela...

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

República Argentina do Piauí


Direto de cá, escrevo um pouco constrangido, devido aos 5 meses de ausência, resolvendo "meter o pau" nos sulistas que tanto nos discriminam. Quem nunca ouviu coisas como: "No Piauí urubu voa batendo uma asa e se abanando com a outra", "Piauí? Lá é quente...", "E tem gente morando lá?". Pois é, algumas coisas até que são causadas por "nossa" culpa. Não é senhorita Sthefanny? Aquela de "você é de Áries?" vir com a resposta "Piauí", é digno de pena. Ou dizer que ela usa aquelas roupas de gosto duvidoso porque no Piauí não tem loja... tenha dó!

Mas o que tem me chateado aconteceu nos últimos dias. Palavras de pessoas de talento contestável com Agildo Ribeiro (só me faz lembrar o Cabaré do Barata) ou mundialmente reconhecido como César Cielo, me fazem pensar se realmente moramos no Brasil, ou para eles nós somos uma província argentina. Devido ao que se ouve de chacota em relação aos "hermanos" (isso não vou contestar).

Para quem não ouviu, eis as pérolas:

No quadro "Quem chega lá" do Domingão do Faustão, Agildo ribeiro pergunta ao comediante piauiense Amauri Jucá, se tinha ficado alguém no Piauí para assisti-lo, ou se tinha colocado uma placa de "volto logo", caso alguém viesse.

A outra ocorreu durante o Prêmio Brasil Olímpico, em que foram premiados os melhores atletas brasileiros de 2009. César Cielo foi eleito, por voto popular diga-se de passagem, no masculino, e a piauiense Sarah Menezes foi eleita no feminino. O grande Cesão, usando seu patriotismo sulista contestou a votação, pois esperava que a premiada fosse a nadadora Poliana Okimoto, pois para ele esse tipo de votação não deveria ser válida. Então devolve o prêmio, ô gênio!
E viva a República Argentina do Piauí...

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Michael Peter Adão Jackson Pan


Direto de cá, aguardei um pouco que saísse da mídia essa explosão de notícias a respeito da "morte" de Michael Jackson (isso aliado à preguiça de escrever e a falta de tempo), para enfim, emitir algum juízo de valor a respeito do moribundo. Falar de um cara que, para mim, havia morrido há muito tempo, é um pouco místico, pois esse ser amado por muitos (a maioria só descobriu agora) tinha uma mistura de personalidades que se opunham, criando uma certa confusão em sua "mentizinha" doente.

Primeiro personagem: Adão. Já nasceu adulto e sentiu dificuldades com o surgimento da primeira grande responsabilidade, além é claro de cuidar de uma mulher que estava sempre do seu lado (foi retirada da costela, né?!), e assim como ele não teve infância. Assim como Adão, Jackson também não teve, pois desde cedo seu pai lhe atribuiu o peso de ser um pop star. Cabe a você avaliar se ele se saiu bem ou não...

Segundo personagem: Peter Pan. Nunca quis crescer, provavelmente com medo de assumir os grandes riscos da vida adulta. Isso sempre lhe gerou muitos problemas. Talvez, possamos considerar esses personagens como avessos totais. Um nunca foi criança, e o outro jamais foi adulto. Porém, ambos estão em Michael.

Jackson nunca quis crescer, mas sempre foi adulto, isso talvez tenha gerado o personagem seguinte: Ele próprio. Ou você acredita que aquele sujeito tenha existido de verdade? Jackson foi e sempre será uma aparição. Por falar nisso, você tem visto ele por aí...?

terça-feira, 21 de abril de 2009

Descobrimento ou invasão?


Direto de cá, trago uma questão que acredito que para muitos não é nova (mas trago assim mesmo). Amanhã, mais uma vez será "comemorado" o descobrimento de Pindorama, quer dizer do Brasil. Há 509 (ou seriam mais?) anos atrás o homem branco desembarcava nessa terra cheia de maravilhas, belas paisagens, regiões inexploradas, animais exóticos, e... habitantes. O que hoje é considerado crime, exercido principalmente pelos sem-terra, ou os novos exploradores, que visam o lucro, foi visto como algo realmente explêndido. Havia bastante terras, suficiente para todos... não foi, como ainda hoje não é.

Quer dizer, se nos dias de hoje eu encontrar uma porção de terra improdutiva posso adentrar, construir uma casinha para mim e minha família e usar o quintal para plantar um hortinha, certo? Errado. O que o português fez com o povo que aqui estava foi cruel e covarde. Escravizando, e posteriormente atribuindo ao povo indígena o rótulo de preguiçosos. Quem gosta de ser escravizado?

Hoje, nada se faz para tentar pelo menos reparar o mínimo possível da crueldade feita àqueles que por direito são donos dessas terras.

Que falta faz uma escritura! A Prefeitura poderia comprar parte do terreno e construi casas populares...

sábado, 21 de março de 2009

Beba guarda-chuva, vista coca-cola


Direto de cá, filosofando sobre o que temos colocado no nosso corpo (por dentro e por fora), de tanto ver pessoas desfilando pelas ruas de Teresina, aquelas camisetas, blusinhas, sei lá o que mais com o logotipo da coca-cola. Pois é... coca-cola, não era bebida? Considero a moda um tipo de escravidão, por mais "tosca" que ela seja, as pessoas vestem por estar na moda. Até mesmo quem "cria" seu próprio estilo, quer queira, quer não, acaba sendo induzido por uma moda alternativa, vestindo parecido com aquele artista que você gosta.
Pois bem, a moda do momento é vestir coca-cola (rsrsrsrsrsrsrs), desculpem tô rindo muito...
Vestir coca-cola é estar atualizado, é sentir o prazer de vestir. Se você tem uma dessas infelizes blusas no seu guarda-roupa, CUIDADO! Você pode estar sendo levado à escravidão, logo irão criar outros produtos. Já pensou?! Você acorda de manhã ao som do despertador coca-cola, depois usa o creme dental coca-cola pra depois tomar uma coca-cola com X-cola no café da manhã (nossa, isso realmente cola!).

É, realmente as coisas tem virado de cabeça para baixo. Outro dia por volta das 22:00, estava retornando à minha casa, passei por uma rua mal iluminada. Como tem chovido bastante por aqui, havia saído precavido de casa. Porém não choveu e eu estava com o guarda-chuva fechado. Para meu espanto um homem começou a gritar em minha direção, com um copo na mão, pedindo que eu colocasse uma dose no copo dele. Como não entendi de imediato a situação, segui meu caminho. Ele continuou gritando (cada vez mais alterado). Então percebi que ele estava olhando na direção do guarda-chuva (pequeno, acinzentado, fechado). Pois não é que o infeliz pensou que se tratava de uma garrafa de bebida?! Segui meu caminho, tentando segurar o riso. Ao que o bebum falou: -P*##@! Parece que é surdo. Num me deu a dose...

Por isso digo: "Cuidado com o que veste, cuidado com o que bebe!"

sábado, 7 de março de 2009

Quem manda?


Direto de cá, afirmo que tenho náuseas nos primeiros dias do mês de março. Tudo isso devido ao que se "comemora" no dia 8 (amanhã): Dia Internacional da Mulher. A razão para se comemorar nessa data é que justamente em um 8 de março várias operárias foram queimadas vivas dentro de uma fábrica por buscarem melhores salários e condições de trabalho. Isso é motivo de comemoração? É motivo de vergonha para todos nós, homens e mulheres, pois antes de serem mulheres são seres humanos.

Hoje em dia fala-se muito em DIREITOS IGUAIS. Mulheres de várias partes do mundo se reúnem por essa causa comum. Porém o que se vê são mulheres falando, não em tom de igualdade, mas de superioridade. Se dependesse de muitas delas estaríamos vivendo como na sociedade das Valquírias (ver foto acima). Quem nunca ouvia uma mulher depreciando o trabalho de um homem como forma de valorizar o que faz, que atire a primeira pedra.

"-Onde tem uma mulher trabalhando tudo é mais organizado."
Isso quer dizer o que? Que o homem é um selvagem imundo que não sabe qual o lugar certo de colocar as coisas?
Já dizia eu mesmo: Para que eu seja bom em alguma coisa, não é necessário que o outro seja ruim!

Hoje pela manhã, ouvi em um debate que as mulheres que se tornam alcoolatras, ou se envolvem em crimes são vítimas dos homens.
E o homem alcoolatra e criminoso? Quem fala por ele?
Já vi mulheres que se declaram defensoras de direitos iguais, mas que se ofendem quando o homem lhe propõe dividir a conta do restaurante, ou exigem que o homem lhe abra (sempre) a porta do carro.
Não defendo sociedade machista, nem feminista, mas direitos efetivamente iguais.

Abaixo a sociedade machista! E abaixo a sociedade das Valquírias!

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

É Carnaval!!! E daí????


Direto de cá, andei totalmente sem condições de postar, pois meu PC esteve com um probleminha filho-da-mãe, quer dizer era a própria mãe (a placa). Que prejuízo... E esta situação ainda chocou com o início do período letivo, turma de 2ª série é fogo, e ainda por cima duas turmas de médio à tarde. Tá beleza.
Mas, não vejo hora melhor para "O Retorno". Período de carnaval é uma beleza "todo mundo é bamba, todo mundo bebe, todo mundo samba...". Apenas queria tirar uma pequena dúvida que não me deixa dormir todos os fevereiros da minha vida (ou seria o barulho muito alto?). Por que comemora-se o carnaval? Se pararmos para pensar é a festa mais sem-sentido que já se criou. Mais ainda que a festa da uva, da castanha, da cachaça, do carneiro, do algodão...
Enquanto as outras festas celebram e divulgam o período de safra ou comercial de determinado produto, o que se vê no carnaval, é simplesmente o aumento de todos os malefícios que temos na sociedade atual: consumo de drogas (bebida alcoolica tá incluída), prostituição, homicídios, acidentes, gravidez indesejada, transmissão de doenças venéreas, e por aí vai... a lista é bem extensa e merece ser levada em consideração.
Porém, há quem diga que o carnaval é uma festa popular, é a "cara" do nosso país, pois se for mesmo quero dizer que temos que fazer uma cirurgia plástica o mais rápido possível. E que festa popular é essa que induz nossas crianças à sexualização cada vez mais cedo? Não acho nem um pouco bonito uma menininha se remechendo toda, ao som de uma "música" que não diz nada, enquanto seus órgãos internos mudam de posição, ao olhar de adultos que muitas vezes são maldosos.
Gostar de carnaval é opção individual, mas por favor tirem essa cultura de nossos filhos e filhas.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Tá tudo bem!!!!



Direto de cá, venho compartilhar com vocês uma noticia que vi ontem no Piauí TV, que é resultado de mais uma "brilhante" idéia dos nossos governantes.

Com o objetivo de acabar com as filas no Hospital Getúlio Vargas, criou-se a marcação de consultas por telefone. Você liga, informa alguns dados pessoais, e PRONTO, sua consulta está marcada! A reportagem que vi ontem, mostrava a situação de uma senhora, que começou a apresentar um problema de saúde que fazia com que ela tremesse mais que gelatina, e acabava se queimando em pequenas atividades domésticas, como: colocar a água quente da chaleira na garrafa térmica, cozinhar, ou passar uma roupa. Porém sua filha lembrou dos serviços telefônicos do HGV, e como eu havia dito antes a consulta realmente foi marcada: Para o dia 28 de janeiro de 2010, isso mesmo não digitei errado, é 2010 mesmo. Sem possibilidade de antecipação. Enquanto isso a velhinha, se escapar, continuará na sua labuta diária para realizar as mais simples atividades.

E eu que pensei que o posto de saúde do Redonda (bairro em que resido, na região do Dirceu) era calamitoso, quando há 2 semanas precisei dos seus serviços para marcar uma consulta para minha sogra. No próprio posto me informaram que o atendimento era feito na quarta, às 14:00h e na quinta-feira às 8:00h. Segundo a funcionária "é chegar, marcar e ser atendido". Cheguei na quarta-feira às 13:00h (fui cedo porque sempre tem fila), e fui surpreendido com uma plaquinha feita à mão: "10 vagas para o SUS e 5 vagas portadores de carteirinhas". Tinha mais de 20 pessoas na fila. Alguns estavam desde às 6 da manhã. Uma vizinha que foi às 9 não foi atendida. Voltei no dia seguinte às 4:00h (o atendimento começava às 8:00h) e já havia uma senhora que tinha chegado às 2:00h. Chovia fino naquela madrugada, e segundo a mulher que lá estava esse foi o motivo de não ter muita gente lá. Resultado: minha sogra foi atendida, fez os exames, e provavelmente, quinta-feira terei que madrugar novamente para o retorno.

Mas, sosseguem, o governo diz que a saúde vai bem, obrigado. Quem acredita?

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Os elefantes brancos


Direto de cá, venho mostrar a vocês um certo incômodo com determinadas coisas que vejo por aí: os tais elefantes brancos. Alguém já parou pra pensar sobre a origem desta expressão? A seguir uma breve explicação que encontrei (pesquisei em vários lugares, porém essa foi a mais suscinta) no site do professor Paulo Hernandes:

"Tal expressão tem o sentido de presente incômodo ou algo inútil, mas dispendioso. Segundo consta, no antigo reino de Sião (daí o adjetivo siamês), atual Tailândia, o rei costumava presentear cortesãos chatos e inconvenientes com elefantes brancos. Por ser presente real, o paquiderme não podia ser recusado nem vendido e, como era considerado sagrado, não podia ser utilizado em qualquer tipo de trabalho. Muito menos ser sacrificado. Além disso, deveria ser bem tratado e enfeitado, já que o soberano tinha o desagradável hábito de surpreender o presenteado com visitas “incertas” para verificar como ia a saúde do presente oferecido. Assim, o elefante, que tem vida longa, dava muita despesa e nenhum retorno, ou seja, não possuía qualquer utilidade para quem o recebia. Era mesmo autêntico “elefante branco”."

Daí eu chego em uma conclusão, que perde um pouco o sentido daquilo que chamamos de elefante branco (eu falei "um pouco"): obras públicas, como pontes, viadutos, hospitais, escolas, blibliotecas, obras essas que estando inacabadas ou inutilizadas acabam se tornando fontes apenas de despesas, que querendo ou não vai parar na nossa conta. Mas, porque falei no desvirtuamento da origem da expressão? Em primeiro lugar, não tem nada de sagrado ficar começando obras e mais obras, só pra fingir trabalho realizado; Segundo: o presente é dado a cortesãos chatos e incovenientes. Não vejo assim a população brasileira, pelo contrário somos cordeirinhos que de 4 em 4 anos damos novas oportunidades a quem está nos massacrando, continuar sem dó nem piedade. E terceiro: o soberano costumava fazer visitas para ver como estava a saúde do animal, e se estava devidamente enfeitado. Essa nem precisa comentar, nossos elefantes brancos, ficam aí largados, sem a mínima lembrança dos "reis". Alguém sabe, quanto tempo demorou o HUT, aqui em Teresina, para ser concluído? Sem falar na ponte do sesquicentenário...
Atualmente o único elefante branco que tenho conhecimento no Brasil se chama Ronaldo Nazário ("jogador do Corinthians"). Se gasta uma fortuna com alguém que não se sabe quando vai jogar, e diariamente vem sendo endeusado por nossa imprensa.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Aaaaaaaaaiiiiiii!!!!!!!!!!!!!

Direto de cá, lhe pergunto se você gosta de sentir dor. Acredito que a resposta deva ser "não". Eu também pensava assim, porém ao ler uma matéria que saiu na revista Superinteressante nesse mês, tive o conhecimento de uma doença hereditária, causada por uma alteração cromossômica que faz com que a pessoa não sinta dor alguma.
Já pensou no sonho? Ir ao dentista sem temor, as mulheres podendo parir sem aquele alarde todo, jogar futebol e "dividir" uma jogada sem receio... Pois bem, alguns portadores dessa síndrome, batizada de "síndrome de Riley-Day"(homenagem aos descobridores), muitas vezes gostam de exibir seus "superpoderes", andando sobre brasas, batendo a cabeça na parede, pulando do telhado, ouvir por mais de 5 minutos um CD de funk sem sentir dor na consciência(rsrsrs, brincadeirinha, mas você consegue?). Nessa revista li o relato sobre o que aconteceu com uma garotinha que sofreu um corte profundo em um dos braços, porém não sentiu dor alguma, mas como achou feio aquele buraco sangrando no braço, pegou um grampeador e resolveu o problema.

Na maioria dos casos a doença é descoberta quando o portador ainda é bebê. Geralmente com o nascimento dos dentes, quando a criança começa a morder a língua e os lábios chegando a dilacerá-los, mesmo assim não choram, o que tem alertado os pais dessas crianças.

Dificilmente os portadores dessa síndrome chegam a fase adulta, pois não tem o mecanismo de defesa contra o perigo, que tanto repudíamos e chamamos de dor. Quando tais indivíduos chegam à fase adulta, apresentam sérios problemas de saúde, como má formação dos ossos ou até mesmo problemas mentais ocasionados pela falta de comunicação entre corpo e cérebro.

Portanto, da próxima vez que pensar em reclamar de alguma dor, lembre-se que é seu corpo funcionando, e lhe indicando que algo está errado. E então você pode até sorrir e dizer: - Ai, que dorzinha boa!!!!!!

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Onde está Wally?

Direto de cá, venho lhe fazer esta tão tradicional pergunta, e complementar com outra: Por que ele se esconde? E o Geninho da Shee-ra? Bom, não sei, mas hoje me deparei com uma cena que seria hilária se não fosse vergonhosa. O Excelentíssimo Secretário Estadual de Educação e Cultura do Estado do Piauí, fugindo como um rato pelo primeiro buraco que encontrou. Sei que deveria começar a história pelo começo, mas de tanto assistir a Maysa, resolvi seguir este roteiro...
Pois bem, o motivo pelo qual fiquei algum tempo sem postar é que fui surpreendido (junto com meus colegas de profissão), por um edital que praticamente expulsava os professores lotados em algumas escolas do estado que serão "beneficiadas" por um projeto em que o aluno passará o dia na escola. Porém, os professores foram punidos tendo que se submeter a um teste seletivo para permanecerem trabalhando na escola em que são lotados. Andei sem tempo para postar, pois estava participando de seguidas reuniões, e isso todo dia torna-se exaustivo. Depois de alguns encontros, conseguimos entrar na agenda do nosso "Wally", ou "Geninho", (você escolhe) que simplesmente desmarcou a reunião para receber seus coleguinhas deputados. Porém nos informaram inicialmente que o mesmo não estava na cidade. Quando ele percebeu que não arredaríamos o pé da porta do seu gabinete, saiu do seu esconderijo e fugiu como comentei no início.
A pergunta que não quer calar é a seguinte: Onde está Wally? Quer dizer, onde está o Secretário? Queremos apenas conversar, negociar, ouvir explicações. Se alguém encontrá-lo na figura acima, comente; se souberem do seu paradeiro, comentem também; se não souberem, comentem do mesmo jeito. Pois iremos atrás dele até no cafofo do Osama.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Duas mortes, duas reações


Direto de cá, anuncio com muito pesar o fim da vida do touro Bandido, que veio a óbito na manhã do último domingo. Anuncio também (agora com uma certa satisfação) a queda de dois pontinhos, que para mim sempre foram (ou foi) esquecido(s): o trema.

Dois elementos que faziam "tremer", um de medo, outro... não fazia tremer, na verdade foi só um trocadilho.

O touro Bandido, foi um privilegiado, artista de novela interpretando a si mesmo, deixou 70 filhos (sem direito a pensão) e muito sêmem (ainda tem acento?) congelado com a esperança de que um dia surja algum touro como ele. Bandido morreu de câncer, teve um enterro digno, com direito a berrante e muitas lágrimas.

Já o pobre trema (já vai tarde) há muito tempo havia morrido na cabeça de muita gente. Desde a minha infância ouvia falar que tentavam eliminar tal sujeito do nosso país. Por fim conseguiram, porém, o trema deixará saudades em algumas pessoas. Para muitos, "linguiça" sem as bolinhas não terá o mesmo sabor, o pobre "pinguim" também as perdeu. E você escreve "tranquilo" sem elas?

O trema se foi porém, levou consigo alguns acentos. Vogais dobradas perderam o cincunflexo (voo, enjoo, veem...), as palavras paroxítonas que apresentam os ditongos ei e oi nas sílabas tônicas também perderam seus acentos (jiboia, boleia, assembleia...)

Vai ser difícil acostumar. E ainda tem o hífem que vai dar uma dorzinha de cabeça a mais. Porém, vejamos pelo lado bom da coisa, estamos todos (ou quase... ou a minoria... ou quase ninguém) estimulados a ler mais, para logo estarmos afinados com as novas regras.

Aos falecidos: ficarão na lembrança.

Dona Bandida: seu marido foi heroico (sem acento)...

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Ô zuada!


Direto de cá, ainda tô meio tonto, com a noite de ontem (madrugada de hoje), não sei bem porque.
O ano novo nasceu como todo menino nasce: uma zuada só, porém não de choro, mas de foguete. Ô ano novo zuadento! Mas, qual o motivo de tudo isso? Só porque podemos usar nossos calendários novos que ganhamos na padaria ou na farmácia? Vamos vibrar todos, houve a mudança de um número no ano corrente! Viva!!!!

Mas, o que essa mudança traz de concreto nas nossas vidas? Todos dizem que esperam do novo ano muita paz, amor, perdão... Isso depende do novo número que usamos para datar nosso dia-a-dia, ou de cada um de nós?

Número é número, e não precisamos dele para perdoar, amar ou ter paz. Deixe-os aos matemáticos, ou aos (rsrsrsrsrs... desculpem...) numerólogos, que fazem todo final de ano as mesmas previsões, só mudam os nomes das "vítimas": Vai morrer uma pessoa famosa... vai acontecer um atentado em algum lugar do mundo... preparem-se para uma enchente no sul e para uma seca no nordeste. Em relação a isso tenho um exemplo brilhante, encontrado no site da globo:

"O numerólogo Bosco Viegas aponta para um ano sem brilho para o Peixe, mas crê em um aprendizado significativo para o time da Vila Belmiro. - O Santos está neutro. Vai ser um ano em que o clube ganhará e perderá partidas..."

Genial, porém esqueceu de dizer que o Santos também vai empatar. Na verdade podemos estender essa previsão a todos os times de futebol (deixando o Íbis de fora).

Portanto, apesar da mudança no último número do ano, ele é feito por você, como todos os outros.