terça-feira, 30 de dezembro de 2008

É mentira...


Direto de cá, faço um esforço para lembrar das promessas feitas em 31 de dezembro de 2007. Pois é, sempre prometemos algo no final de cada ano. Mas, será que cumprimos? É por isso que ao ouvir isso de alguém, resolvi postar, esta informação: "Esqueçam o 1º de abril, 31 de dezembro é o verdadeiro Dia da mentira".
31 de dezembro é o dia em que ouvimos as pessoas dizerem (convictas) o que farão no ano seguinte: iniciar um regime, ler mais, fazer exercícios, estudar pra valer, escrever um livro, plantar uma árvore, ter um filho... e por aí vai. Porém, tudo não passa (ou quase tudo) de mentira, e o que é pior, as pessoas mentem pra si próprias, pois quem ouve essas promessas, já tem por tradição não acreditar, virou hábito.
Portanto quero aqui afirmar que não tenho promessas para 2009, o que vier é lucro, o que espero é conseguir dar mais um passo rumo aos objetivos que traço. Nada prometo, pois prezo pela verdade, e não quero continuar me enganando. Como dizia minha sorte de hoje (ontem) do orkut: "Uma promessa não cumprida, é uma dívida não paga".
E direto de cá encerro com uma frase que acabei de inventar: Feliz ano novo!

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Alan Sampaio, O filme

Direto de cá, presto neste momento uma homenagem mais do que merecida, talvez não seja (merecida) pra você, porém não se considere culpado, pois a mídia piauiense (ou brasileira) não divulga talentos locais, talvez se fosse um Spielberg a história fosse outra. Pois é, a exatamente um ano atrás perdemos o nosso "Spielberg", um garoto de 24 anos que de repente se desfez de sua vida. O que levaria alguém a fazer isso? Uma garota que não vale a pena? A separação dos pais? A desvalorização profissional? Caramba! A população mundial vai desabar, pois vários de nós temos alguns desses motivos...
Porém, quem somos nós pra dizer o que é certo e o que é errado?
Alan Sampaio foi um curta-metragem como muitos que fazia, foi uma incógnita que muitos não conseguiram compreender, fazia das suas (ministrava aulas de cinema gratuitamente) e de repente encerrou sem dar avisos, sem que esperássemos...
Seu corpo foi encontrado em uma praia na cidade de Camocim, com uma mochila, uma carta para a família e uma arma calibre 38.
Infelizmente sua história acabou assim, sem reconhecimento, com um simples THE END, como se essa fosse a única maneira para que seu nome fosse divulgado na imprensa.
Alan Sampaio, viveu pouco, viveu intensamente, não dá pra resumí-lo em um filme, muito menos em um texto...

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Sapo fervido

Direto de cá, de férias, meio dormindo em pé, sentei-me frente ao PC e lembrei-me de uma história que ouvi a alguns anos. Como costumo falar sobre conformismo com situações que deveriam nos incomodar, achei por bem compartilhá-la.
Dizem que se você colocar um sapo dentro de um vasilhame com água quente, ele imediatamente pula fora, por causa da temperatura. Porém se esse sapo for colocado na água em temperatura ambiente, e for esquentando gradativamente, ele simplesmente se adaptará àquela situação e morrerá inchado.
Assim somos nós, se formos colocados em um local onde as pessoas tem comportamentos, cultura ou costumes diferentes dos nossos, de imediato diremos que aquele não é nosso lugar, que jamais faremos aquelas mesmas coisas, etc, etc, etc... Mas se no ambiente em que vivemos, as transformações (mesmo que negativas) ocorrerem aos poucos, nos acostumaremos com ela de tal modo que seremos capazes de morrer inchados naquele lugar, como o nosso amigo sapo.
Acredito piamente nessa ilustração (embora nunca tenha fervido um sapo), pois é típico do ser humano a questão da adaptação aos ambientes até como forma de sobreviência, mas, o que devemos evitar é o conformismo com a violência, o descaso com nossas crianças e idosos, a sub-cultura que nos é imposta, a corrupção... ou seja, situações que nos façam morrer fervidos e inchados naquilo que temos como ilegal, imoral... ou engorda!

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Que horas são?

Direto de cá e por onde ando, observei que um objeto até então bastante popular andou sumindo dos pulsos das pessoas. Você já observou que as pessoas usam cada vez menos o relógio?
Talvez eu esteja enganado, pois esse fato deve se dá devido ao fato de os celulares terem assumido a função de informar as horas.
Às vezes sinto falta do tal objeto nos braços das pessoas, pois é tão deselegante quando alguém pergunta as horas e o sujeito tem que tirar o celular do bolso pra informar. Estão jogando no lixo a invenção de Santos Dumont: "O relógio de pulso" que veio exatamente para evitar o incômodo de puxar a correntinha do bolso, que prendia o relógio.
Essa magnífica invenção (seja no pulso, na parede, na TV, no aparelho de som, no celular, no computador, ou até mesmo na geladeira), veio cumprir uma única missão: Através de sua representação física do tempo, escravizar o ser humano! Isso mesmo. Não me venha com essa de que você é dono do seu nariz, que faz o que quer, na hora que quer. Não se iluda. O relógio lhe diz quando comer, quando trabalhar, quando se divertir, quando estudar, quando namorar...
Ele pode ter sido criado na melhor das intenções, mas essa é a realidade.
Provavelmente isso já tenha acontecido com você: no momento daquele sono gostoso, o despertador (que é um relógio), te chama e diz que tá na hora de ir trabalhar ou estudar. E o que fazemos? - Sim, mestre. Tô indo.- Mesmo dando aquela vontade de fazer picadinho dele...
E você, caro leitor, se não passou por isso ainda, te alerto, esse dia chegará. E por falar nisso, tenho que encerrar. Há um relógio na minha frente dizendo que estou atrazado pra qualquer coisa...

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Papai Noel e honestidade... existem!!!!

Direto de cá, venho informar algo realmente surpreendente. Enquanto voluntários para separação de donativos, inclusive soldados, estavam afanando o que era pra ser levado aos flagelados da catástrofe em Santa Catarina, uma família que compõe as estatísticas desse triste ocorrido, passou por uma situação inusitada. Um casaco que chegou como doação, veio com 20 mil reais no bolso, e foi logo encontrado por um garoto de cinco anos, que imediatamente entregou o dinheiro ao avô. O que eles poderiam pensar? "Nossa! Presente do velho Noel!". Não. Procuraram as autoridades responsáveis, que logo encontraram o verdadeiro dono no cadastro de doadores. Este, por sua vez, retribui dando mil reais para aquela família, que perdeu tudo na enchente. Agora sim, presente de Noel, entregue em mãos, depois de um ato quase que inacreditavelmente honesto.
Pois é, aqueles que realmente precisam evitaram tocar no que não lhes pertencia. Por outro lado, pessoas que se aproveitaram da desgraça alheia, se fazendo passar por cidadãos levavam doações destinadas aos necessitados, chegando a encher mochilas daquilo que para eles era realmente útil, deixando o pior para os desabrigados.
Pelo menos para uma família brasileira Papai Noel deu sinal de vida, depois de mostrar que a honestidade ainda respira...

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

ECA já é maior de idade

Direto de cá, venho tratar de um caso que assisti hoje pela manhã no Bom Dia Brasil. Um garoto de 12 anos, preso pela 9ª vez por cometer crimes em São Paulo, isso mesmo o menino foi preso 9 vezes. Na 1ª vez, ele tinha apenas 10 anos. E o que mais impressiona, a maioria das prisões foram por roubo ou receptação de carros. Imagine a cena: a polícia vizualiza aquele pequeno motorista desfilando de carro pelas ruas paulistas, como se o carro fosse dele...
Será que você ficou chocado? Claro que não! Isso já virou rotina no Brasil. Menor infrator. Talvez o fato que possa impressionar seja a idade do meliante, ou a quantidade de vezes que foi detido, nada de mais...
Lembro-me da minha infância, quando ouvia casos de crianças roubando, era algumas moedas do cofre do pai ou o brinquedo do colega, hoje não... começam mais cedo, e o que é pior, não choca.
Podemos até nos dar o luxo de perguntar de quem é a culpa, ou até mesmo apontar o dedo para alguém (pais, professores, governo, leis, más influências, televisão, internet... se continuar serão os parênteses mais longos da história...), mas nunca dizemos que podemos fazer algo.
Pois bem, foi feito o maior auê neste ano devido aos 18 anos do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), mas parece que depois de completar a maioridade o estatuto fez como todo os outros adultos fazem: esqueceu as criancinhas. Tanto que o Pelé pediu...

sábado, 13 de dezembro de 2008

Deus, eu sou um jumento...

Direto de cá, afirmo em público e sem constrangimento que sou um jumento. Não, eu não estou maluco, somente baseio minha afirmação e conformismo baseado na Bíblia Sagrada, em Levítico 22, onde mostra uma jumenta revoltada por estar sendo açoitada por Balaão, seu dono.
O fato se deu por Balaão não estar fazendo o que Deus queria. Este por sua vez, enviou um anjo afim de deter o teimoso. Porém, somente a jumenta via o tal anjo. E a pobre apanhou "pra burro"(sem trocadilhos). Não satisfeita a burra literalmente falou, questionando seu dono sobre sua fidelidade e companheirismo, a qual nunca havia falhado.
Diante desse fato, reafirmo, que só posso ser um jumento. Há situações que parece que ninguém vê (não estou falando de anjos). Coisas tão óbvias, que passam raspando nossos narizes, e a população é inerte a tudo isso.
Usemos nossa "intelejumentice" para coisas úteis, como ajudar o próximo, levar cultura às pessoas, denunciar abusos... A internet é um meio tão propício para tudo isso, mas preferimos ficar em meio a bate-papos, que não tem mais assunto; enviar aquele scrap novo para meus "amigos de orkut", ou ver peitos e bundas na tela do computador.
Deus, eu não aguento mais tanta taca, vou abrir o berreiro, pros nossos "donos" ouvirem.
Você está convidado a reclamar também. Seja você também um jumento!

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Ado, aado...

Direto de cá, estou meio enjoado de certas músicas que estão na mídia, ou quase todas (por que não todas?). Mas, uma delas em especial me chama a atenção, talvez não pela intenção do compositor (se é que posso chamá-lo assim), mas pela profundidade inesperada da sua letra. Acredito que nem mesmo Caetano, Buarque ou Vandré pudessem prever algo tão profundo e original, que levasse as pessoas a pensarem sobre suas posições na sociedade atual. Isso mesmo, falo da "Dança do quadrado".
Infelizmente, não posso comentar sua letra completa, porque nunca a ouvi por inteiro, mas o refrão já fala tudo, quando diz: "ado, aado, cada um no seu quadrado...", isso mesmo, vá e faça aquilo que lhe compete fazer. Se todos levássemos a sério essa mensagem tão profunda, nesse momento em que está lendo este texto, seu quadrado estaria vazio, esperando por você. Mas, por falta de vocação à honestidade da nossa gente sub-culturada, alguém está tentando puxar seu tapete, e ocupar o quadrado que lhe pertence. Já pensou na zona: ao invés do saci estar no seu quadrado ficasse de olho no quadrado do matrix?
É... nossa gente não atenta para aquilo que ouve, só queremos saber da batida, e se a música induz a uma dança erótica, quase acasaladora.
Pois bem, caro leitor, façamos a nossa parte: cada um no seu quadrado...

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Plantar ou enterrar?

Direto de cá, faço uma observação pertinente entre plantar e enterrar. Jamais tinha parado pra pensar na enorme diferença que separa esses dois verbos.
Quando se planta algo, damos a oportunidade para o surgimento de algo novo, e esperamos por um determinado tempo, para que se concretise o nascimento daquilo que se plantou.
Quando enterramos, queremos nos ver livres de algo que é incômodo, e nos causa uma certa aversão.
Ao se plantar, damos a oportunidade para que algo, até então considerado sem importância (sua semente), gere algo esplendoroso.
Ao se enterrar, damos fim a algo que nos incomoda, mesmo que não seja algo exatamente ruim, talvez seja somente para quem enterrou.
A plantação se define como o novo começo para a semente. O enterro é o fim.
O ato de plantar é cercado de cuidados: boa terra, adubo, irrigação...
O ato de enterrar, muitas vezes se torna um ato fúnebre, em outras se mistura em sentimento que une dor e alívio, onde o essencial é a "fundura".
A esperança precede o plantar. A dor e a angústia precedem o enterrar.
Não digo que plantar é melhor que enterrar, mas há espaço para ambos em nossas vidas. Só precisamos saber o momento certo para fazer a opção entre eles.

Mulher bate-perna...

Direto de cá ainda estou meio quebrado das andanças de ontem pelo centro de Teresina. Fazendo o quê? Bom... o que era pra ser uma simples compra de presente para o "amigo secreto" se tornou num verdadeiro treino para a Volta da Cajuína. Tudo isso porque não fui só, minha esposa que teve a brilhante idéia de comprarmos no Centro, o que encontraríamos com certa facilidade nas bancas do Mercado do Dirceu estava comigo. Nunca cansei tanto na minha vida... a mulher pegou uma mesma mercadoria uma infinidade de vezes, e acabava não realizando a compra. Resultado: passamos mais de 4 horas rodando em meio a apelos de "Diga meu bem" e a frieza de vendedores, que achavam que não tínhamos dinheiro (é, eles estavam certos), e ela nada comprou... acabou optando por comprar no Dirceu mesmo. Ainda hoje me pergunto o porquê de mulher gostar tanto de vitrines, ficar alisando tecidos em cada loja que entra, perguntar preços e fazer cara de "nada" ao ouvir o valor e constatar que a crise se instalou por aquí.
Realmente mulheres, parabéns pelo espírito guerreiro que vocês têm em empregar suas forças naquilo que gostam. E eu? Bom... acho que vou bater uma bolinha, que cansa menos.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Quais as suas prioridades?

Direto de Cá, acompanhei o desenrolar do Campeonato Brasileiro de Futebol, não... eu não vou falar de esportes... somente quero destacar as atitudes de algumas pessoas diante da vitória e da derrota. É normal (não deveria ser) uma atitude desesperada diante do fracasso, mesmo este não sendo seu (talvez seja), como o caso do torcedor vascaíno que ameaçou atirar-se da marquise do Estádio São Januário, após o rebaixamento da equipe cruzmaltina.
Isso nos leva a pensar naquilo que elegemos como prioridade em nossas vidas, como se a própria vida não fosse prioridade. A derrota do time do coração, o fim de um relacionamento, aquela ofensa despretenciosa do colega de trabalho, tudo isso se torna pequeno quando colocamos o prioritário em seu devido lugar, e as outras coisas na verdade... são outras coisas...
O bonito da vida é vivê-la, deixando aquilo que é secundário em segundo plano, ou seja priorize-se. E quem não quizer seguir esse mesmo curso, que se atire da primeira marquise...

domingo, 7 de dezembro de 2008

Por que te ver, TV?

Direto de cá, comecei a me indagar sobre a influência da televisão nas nossas vidas, lembrei-me do que algumas pessoas me falaram sobre a escravidão que esse belo aparelho submete as pessoas.
Certa colega de trabalho, sempre que está sozinha em casa, afirmou que liga sua "companhia" em qualquer canal. Só pra sentir uma presença em casa. Há também aqueles que ligam a TV, "só pra ver o que está passando", e passam infinitas horas se debruçando em perda mental.
Quero dizer aqui que não sou nenhum radical, que quer destruir a babá eletrônica ou mudar a programação atual da qual estamos submetidos, longe de mim, humildemente resolvi escrever esse texto reflexivo, depois de passar duas, isso mesmo, duas horas na frente desse hipnótico instrumento de entreter, vendo (pasmem...) Silvio Santos cantar em "ritmo de festa" e bater um papo informal com a pequena Maísa.
Pois bem, quando não tiver nada melhor pra fazer leia um bom livro, ou revista, converse com alguém (mesmo que seja seu cachorro), ligue o rádio em busca daquela música que tanto gosta, corra, pedale, namore, brinque de esconde-esconde, viva, ou você pode... ligar a TV, e ver o que está passando...

sábado, 6 de dezembro de 2008

Inauguração

Olá!
1ª publicação deste blog é um misto de boas vindas com o peso da responsabilidade de mantê-lo vivo. Espero que consiga publicar de maneira periódica e disciplinada...