quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Ado, aado...

Direto de cá, estou meio enjoado de certas músicas que estão na mídia, ou quase todas (por que não todas?). Mas, uma delas em especial me chama a atenção, talvez não pela intenção do compositor (se é que posso chamá-lo assim), mas pela profundidade inesperada da sua letra. Acredito que nem mesmo Caetano, Buarque ou Vandré pudessem prever algo tão profundo e original, que levasse as pessoas a pensarem sobre suas posições na sociedade atual. Isso mesmo, falo da "Dança do quadrado".
Infelizmente, não posso comentar sua letra completa, porque nunca a ouvi por inteiro, mas o refrão já fala tudo, quando diz: "ado, aado, cada um no seu quadrado...", isso mesmo, vá e faça aquilo que lhe compete fazer. Se todos levássemos a sério essa mensagem tão profunda, nesse momento em que está lendo este texto, seu quadrado estaria vazio, esperando por você. Mas, por falta de vocação à honestidade da nossa gente sub-culturada, alguém está tentando puxar seu tapete, e ocupar o quadrado que lhe pertence. Já pensou na zona: ao invés do saci estar no seu quadrado ficasse de olho no quadrado do matrix?
É... nossa gente não atenta para aquilo que ouve, só queremos saber da batida, e se a música induz a uma dança erótica, quase acasaladora.
Pois bem, caro leitor, façamos a nossa parte: cada um no seu quadrado...

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