sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Que horas são?

Direto de cá e por onde ando, observei que um objeto até então bastante popular andou sumindo dos pulsos das pessoas. Você já observou que as pessoas usam cada vez menos o relógio?
Talvez eu esteja enganado, pois esse fato deve se dá devido ao fato de os celulares terem assumido a função de informar as horas.
Às vezes sinto falta do tal objeto nos braços das pessoas, pois é tão deselegante quando alguém pergunta as horas e o sujeito tem que tirar o celular do bolso pra informar. Estão jogando no lixo a invenção de Santos Dumont: "O relógio de pulso" que veio exatamente para evitar o incômodo de puxar a correntinha do bolso, que prendia o relógio.
Essa magnífica invenção (seja no pulso, na parede, na TV, no aparelho de som, no celular, no computador, ou até mesmo na geladeira), veio cumprir uma única missão: Através de sua representação física do tempo, escravizar o ser humano! Isso mesmo. Não me venha com essa de que você é dono do seu nariz, que faz o que quer, na hora que quer. Não se iluda. O relógio lhe diz quando comer, quando trabalhar, quando se divertir, quando estudar, quando namorar...
Ele pode ter sido criado na melhor das intenções, mas essa é a realidade.
Provavelmente isso já tenha acontecido com você: no momento daquele sono gostoso, o despertador (que é um relógio), te chama e diz que tá na hora de ir trabalhar ou estudar. E o que fazemos? - Sim, mestre. Tô indo.- Mesmo dando aquela vontade de fazer picadinho dele...
E você, caro leitor, se não passou por isso ainda, te alerto, esse dia chegará. E por falar nisso, tenho que encerrar. Há um relógio na minha frente dizendo que estou atrazado pra qualquer coisa...

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